O Circocan – International School of Circus, com sede em Florianópolis e Curitiba, é uma escola que trabalha a iniciação, o aprofundamento e a formação profissional em circo. Eles já estão na segunda turma de formação profissional (GFORC), que ao final de um intenso processo de seis meses de trabalho, com alunos e professores de diferentes localidades do Brasil e exterior, nos brindam com um belíssimo espetáculo. Este ano, junto com o Ricardo Rabello, que trabalha com consultoria para empresas e que já participou como artista do piloto da formação profissional do Circocan, estou fazendo a assessoria pedagógica para o grupo.
Essa assessoria é um desafio porque estamos lidando com artistas de diferentes idades e experiências. Se por um lado queremos contribuir para o fortalecimento do grupo, por outro sabemos que isso só é possível com a percepção individual de si. E é nessa troca: entre o que está fora e o que está dentro, que reside a ponte para construir coisas novas. O belo reside na ação que foi belamente construída, ou seja: presente, inteira, atenta. O belo artista é aquele que não tem medo de ser vulnerável e de se desvelar. E cá entre nós, essa talvez seja uma das ações mais difíceis que podemos enfrentar. Descobrir a força dos nossos gestos não é tarefa fácil, via de regra damos atenção à força da forma e não à força que forma a forma!
A partir dessa percepção, estruturamos o trabalho em três tempos principais: o eu, o grupo e o espetáculo, tendo como referência a pedagogia Waldorf e o método científico de Goethe. Dentro dessa organização em tempos procuramos manter o tripé: pensar – sentir – agir. #circocan #gforc #arte #circo #aerial #consultoria #assessoria #goethianismo #fenomenologia
